Sobre a Exposição Ciclos

Por vezes me pego pensando quando tudo realmente começou, se foi no interesse pelo material quando criança, no gosto de ler histórias em quadrinhos ou quando assistia animações na TV. Realmente é difícil conseguir definir o momento exato, mas o que posso dizer com toda certeza é que a arte entrou na minha vida em vários momentos e em cada um deles de forma diferente, por vezes pela diversão e exploração, por outras pela frustração e incerteza. 

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Quando iniciei meus estudos nas artes visuais, entrei com a intenção de tentar viver e me aprofundar nas artes e quem sabe descobrir algo além do desenho como uma nova paixão.  Após passar por diversas expressões artísticas ao longo do tempo senti que isso não preencheria minhas expectativas, afinal o desenho sempre foi algo que me fez sentir como parte de um lugar onde eu pertencia.  

          

Então com o tempo fui mudando e tentando me renovar nessa forma de expressão, com isso cada produção tinha início tímido, um meio satisfatório e um fim frustrante. A partir do sentimento de frustração é onde sei que um novo interesse de produção vai surgir, porque a frustração é o que me mantém ativo. É algo que nunca me deixa estagnado em alguma situação. Usando as linhas, formas e composição e minha maneira de expressar aquilo que está dentro de mim, deixei o realismo e a perfeição no passado e comecei a dedicar-me àquilo que chamo de acasos e frustrações. 

  

Minhas pesquisas estão pautadas nas inúmeras mudanças e movimentos que nosso processo criativo faz no decorrer da nossa história, entre elas, as relações dos sentimentos internos que acontecem durante a produção, revelando o momento mais íntimo e puro do artista.

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É um artista visual, natural de Campinas-SP. Bacharelando na Pontifícia Universidade Católica - PUC - Campinas. 

No campo da produção e experiências artísticas, sua poética permeia técnicas como a pintura digital e desenho.